SER AVÔ
(soneto)
Autor: Francisco Jurema
Ser avô é ser “pai açucarado”.
É ser pai, duas vezes, ser avô...
É ter o coração iluminado,
Quando alguém chamar-nos de vovô...
Ser avô é pretérito passado,
Mas no neto o futuro ele encarnou...
E dentro de um presente deslumbrado
Deseja para o neto o que sonhou.
Ser avô é fazer qualquer vontade,
É perder, por completo, a autoridade,
Fingindo ter rigor... quando está só.
Ser avô é sorrir de peraltices,
É viver dando ao neto gulodices
E empurrar toda a culpa na vovó.
(soneto)
Autor: Francisco Jurema
Ser avô é ser “pai açucarado”.
É ser pai, duas vezes, ser avô...
É ter o coração iluminado,
Quando alguém chamar-nos de vovô...
Ser avô é pretérito passado,
Mas no neto o futuro ele encarnou...
E dentro de um presente deslumbrado
Deseja para o neto o que sonhou.
Ser avô é fazer qualquer vontade,
É perder, por completo, a autoridade,
Fingindo ter rigor... quando está só.
Ser avô é sorrir de peraltices,
É viver dando ao neto gulodices
E empurrar toda a culpa na vovó.
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