Como transportar seu filho com segurança em um automóvel - Dicas de Prevenção
A maneira como seu filho é transportado no carro pode ser tão importante quanto fatores como velocidade do veículo e condições da estrada. Acidentes de trânsito (pedestres, passageiros e ciclistas) são a causa líder de mortes por acidentes entre crianças de 0 a 14 anos.
A melhor proteção para as crianças no carro é o uso de cadeiras e assentos de segurança. O cinto de segurança é projetado para adulto com no mínimo 1,45m de altura e por isso não protege as crianças dos traumas de um acidente.
Nunca saia de carro com crianças sem estes sistemas de retenção, mesmo que seja para ir até a esquina.
Entretanto, não basta apenas comprar um desses artigos para garantir a segurança do seu filho. É importante usar cadeiras certificadas que sejam apropriadas ao tamanho e ao peso da criança e que se adaptem devidamente ao seu veículo. É importante instalá-la de acordo com as instruções do manual, pois a maioria das cadeiras e assentos de segurança é instalada de forma incorreta.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, as crianças devem sentar no banco traseiro até 10 anos de idade e utilizar os dispositivos de retenção para criança em veículos (cadeira e assento de segurança) até 7 anos e meio. No entanto, são necessárias diversas outras práticas de segurança.
Para saber mais sobre cadeiras de segurança, veja o Guia da Cadeirinha.
Certifique-se de que possui o selo do Inmetro, pois esta é a garantia de que o produto está preparado para resistir a um acidente.
AMERICANAS E EUROPÉIAS: todas são certificadas, pois nesses países a certificação é obrigatória. Qualquer produto proveniente dos Estados Unidos ou da Europa leva obrigatoriamente o selo de certificação.
BRASILEIRAS: certifique-se de que possui o selo do Inmetro. Caso contrário, não compre.
Saiba mais
Muitas colisões acontecem perto de casa. A maioria também ocorre em ruas com baixos limites de velocidade, por isso é importante usar a cadeira mesmo em pequenas distâncias.
Esteja atento ao selo de certificação de Padrões de Segurança Brasileiro (selo do Inmetro), Europeu ou Americano. O Brasil possui a NBR 14400, norma obrigatória que estabelece os requisitos de segurança de dispositivos de retenção para criança em veículos (cadeira e assento de segurança). Todos esses dispositivos vendidos em território nacional a partir de 1º. /10/2008 devem conter o selo do Inmetro.
Uma cadeira de segurança somente recebe o selo de certificação após passar pelos testes que garantem sua eficácia no caso de colisão:
* Teste estático: a cadeira é verificada quanto à resistência dos cintos, das fivelas, toxidade dos materiais usados, etc.
* Teste dinâmico: “car crash” - a cadeira é instalada dentro de um carro que colidirá contra um muro a 50 km/h.
O airbag do passageiro pode machucar seriamente uma criança que estiver sentada no banco da frente, por isso se for transportar uma criança em camionete desative esse dispositivo.
Estudos americanos mostram que cadeiras de segurança para crianças, quando instaladas e usadas corretamente, diminuem os riscos de morte em até 71% em caso de acidente.
Os ERROS mais comuns são:
* Usar uma cadeira inapropriada para a idade e o tamanho da criança;;
* Colocar uma criança menor de 1 ano de idade ou com menos de 9 kg em uma cadeira de segurança de frente para o movimento;
* Não instalar a cadeira bem presa ao banco do carro, e não colocar a criança corretamente na cadeira de segurança;;
* Instalar a cadeira no banco da frente.
Lesões dentro do carro
Se a temperatura exterior estiver alta, dentro do carro o calor quase dobra. Nessas condições, as crianças podem sofrer sérias lesões em poucos minutos, pois seu corpo não suporta altas temperaturas.
Outro alerta importante é em relação aos vidros elétricos. Muito cuidado, pois as crianças podem sufocar-se, caso ela feche a janela de forma acidental enquanto está com a cabecinha para fora.
Por estas razões, nunca deixe uma criança sozinha no carro ou o veículo aberto, pois ela pode entrar e não consegue mais sair.
Evite esse tipo de acidente:
* NUNCA deixe seu filho sozinho dentro do carro;
* Antes de trancar o carro, certifique-se de que as chaves estão com você e deixe-as longe do alcance da criança;
* Ensine seu filho a não brincar dentro ou perto de carros;
* Mantenha os bancos de trás travados para impedir que seu filho entre no porta-malas por dentro do carro.
Enquanto você dirige
Caso seu veículo seja 4 portas, enquanto estiver dirigindo com crianças no banco de trás, assegure-se de alguns itens:
* Trave as portas traseiras. Os veículos possuem uma trava manual, para impedir que o passageiro do banco de trás não possa abrir a porta internamente;
* Em caso de vidro elétrico traseiro, trave a abertura das janelas. Os veículos que contém este opcional possuem uma trava que impede o passageiro de abrir as janelas.
Fonte: http://www.criancasegura.org.br/dicas_carro.asp
Falta de cadeirinha em carro vai render multa; veja simulação de acidente
ALENCAR IZIDORO
da Reportagem Local
Pode parecer carinhosa a imagem do bebê acolhido nos braços da mãe no banco traseiro ou até divertida a da criança inquieta, que pula para lá e para cá no carro em movimento. Quem não imagina os riscos nessas cenas falsamente amistosas irá cometer uma infração gravíssima, com multa de R$ 191,54 e sete pontos na CNH.
A partir do dia 9 de junho não haverá mais discussão: será obrigatória, e não só recomendável, a utilização do dispositivo de retenção adequado para transportar as crianças de até sete anos e meio no automóvel. Conforme a idade, bebê conforto, cadeirinha ou "booster".
A CET de São Paulo e a Polícia Rodoviária Federal começam nas próximas semanas o treinamento dos agentes. A mudança na legislação havia sido determinada dois anos atrás pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito), já que, por enquanto, brechas permitem que as crianças sejam transportadas só com cinto de segurança no banco traseiro.
A avaliação dos especialistas é de que o cinto é insuficiente. A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou que a utilização correta da cadeirinha reduz em 70% a possibilidade de morte de um bebê em acidente.
Em relatório da entidade do ano passado, a pior avaliação do Brasil, dentre cinco itens de segurança viária, foi em relação ao uso das cadeirinhas: nota 4, numa escala até 10.
Só nos primeiros sete anos desta década, mais de 180 mil crianças foram vítimas de acidentes de trânsito no país, das quais mais de 8.000 morreram. Há, porém, obstáculos e deficiências que colocam em xeque o sucesso da medida. Segundo a OMS, de 178 países avaliados, embora a norma existisse em mais de 90% dos ricos e 20% dos pobres, em apenas 14% a lei era eficiente.
No Brasil, a regra previa que ela seria precedida de campanhas por parte do poder público _até agora muito tímidas. "Precisava ter trabalhado mais a parte educativa", avalia Alessandra Françoia, coordenadora da ONG Criança Segura.
O presidente do Contran, Alfredo Peres da Silva, alega que está prevista uma ampla publicidade a partir do mês que vem.
Os empecilhos se estendem às dificuldades para a fiscalização correta e ao comércio.
Hoje há modelos que variam de R$ 150 a mais de R$ 1.000, valores altos para a população de baixa renda. E não há variedade de marcas populares, segundo a Abrapur (Associação Brasileira de Produtos Infantis), que ressalta que a criança precisa de três assentos diferentes até os sete anos e meio.
Mas para quem pode pagar, as opções são consideradas satisfatórias pelo Inmetro. De um ano para cá, só cadeirinhas certificadas pelo instituto podem ser vendidas nas lojas. Até a semana passada, havia 88 modelos, de 14 empresas, aprovados.
A partir do dia 9 de junho não haverá mais discussão: será obrigatória, e não só recomendável, a utilização do dispositivo de retenção adequado para transportar as crianças de até sete anos e meio no automóvel. Conforme a idade, bebê conforto, cadeirinha ou "booster".
A CET de São Paulo e a Polícia Rodoviária Federal começam nas próximas semanas o treinamento dos agentes. A mudança na legislação havia sido determinada dois anos atrás pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito), já que, por enquanto, brechas permitem que as crianças sejam transportadas só com cinto de segurança no banco traseiro.
A avaliação dos especialistas é de que o cinto é insuficiente. A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou que a utilização correta da cadeirinha reduz em 70% a possibilidade de morte de um bebê em acidente.
Em relatório da entidade do ano passado, a pior avaliação do Brasil, dentre cinco itens de segurança viária, foi em relação ao uso das cadeirinhas: nota 4, numa escala até 10.
Só nos primeiros sete anos desta década, mais de 180 mil crianças foram vítimas de acidentes de trânsito no país, das quais mais de 8.000 morreram. Há, porém, obstáculos e deficiências que colocam em xeque o sucesso da medida. Segundo a OMS, de 178 países avaliados, embora a norma existisse em mais de 90% dos ricos e 20% dos pobres, em apenas 14% a lei era eficiente.
No Brasil, a regra previa que ela seria precedida de campanhas por parte do poder público _até agora muito tímidas. "Precisava ter trabalhado mais a parte educativa", avalia Alessandra Françoia, coordenadora da ONG Criança Segura.
O presidente do Contran, Alfredo Peres da Silva, alega que está prevista uma ampla publicidade a partir do mês que vem.
Os empecilhos se estendem às dificuldades para a fiscalização correta e ao comércio.
Hoje há modelos que variam de R$ 150 a mais de R$ 1.000, valores altos para a população de baixa renda. E não há variedade de marcas populares, segundo a Abrapur (Associação Brasileira de Produtos Infantis), que ressalta que a criança precisa de três assentos diferentes até os sete anos e meio.
Mas para quem pode pagar, as opções são consideradas satisfatórias pelo Inmetro. De um ano para cá, só cadeirinhas certificadas pelo instituto podem ser vendidas nas lojas. Até a semana passada, havia 88 modelos, de 14 empresas, aprovados.
OBS:
Saiba maiores detalhes sobre o assunto acessando agora mesmo o link abaixo:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u722026.shtml
Prevenção no trânsito
Ausência de cadeirinha será falta gravíssima
A partir do dia 9 de junho será obrigatória a utilização da cadeirinha ou “bebê conforto” nos veículos para transportar as crianças de até sete anos e meio no automóvel. A ausência do equipamento no carro será considerada uma infração gravíssima, com multa de R$ 191,54 e sete pontos na carteira de motorista. A informação é do Espaço Vital.
Especialistas avaliam que o cinto de segurança é insuficiente. A Organização Mundial da Saúde afirmou que a utilização correta da cadeirinha reduz em 70% a possibilidade de morte de um bebê em acidente. Em relatório da entidade, em 2009, a pior avaliação do Brasil, dentre cinco itens de segurança viária, foi em relação ao uso das cadeirinhas: nota 4, numa escala até 10.
Em sete anos, mais de 180 mil crianças foram vítimas de acidentes de trânsito no país, das quais mais de 8 mil morreram. Há, porém, obstáculos e deficiências que colocam em xeque o sucesso da medida. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), de 178 países avaliados, embora a norma existisse em mais de 90% dos ricos e 20% dos pobres, em apenas 14% a lei era eficiente.
Hoje, há modelos que variam de R$ 150 a mais de R$ 1 mil. E não há variedade de marcas populares, na avaliação da Associação Brasileira de Produtos Infantis, que ressalta que a criança precisa de três assentos diferentes até os sete anos e meio. De um ano para cá, só cadeirinhas certificadas pelo Inmetro podem ser vendidas nas lojas. Até a semana passada, havia 88 modelos, de 14 empresas, aprovados.
Especialistas avaliam que o cinto de segurança é insuficiente. A Organização Mundial da Saúde afirmou que a utilização correta da cadeirinha reduz em 70% a possibilidade de morte de um bebê em acidente. Em relatório da entidade, em 2009, a pior avaliação do Brasil, dentre cinco itens de segurança viária, foi em relação ao uso das cadeirinhas: nota 4, numa escala até 10.
Em sete anos, mais de 180 mil crianças foram vítimas de acidentes de trânsito no país, das quais mais de 8 mil morreram. Há, porém, obstáculos e deficiências que colocam em xeque o sucesso da medida. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), de 178 países avaliados, embora a norma existisse em mais de 90% dos ricos e 20% dos pobres, em apenas 14% a lei era eficiente.
Hoje, há modelos que variam de R$ 150 a mais de R$ 1 mil. E não há variedade de marcas populares, na avaliação da Associação Brasileira de Produtos Infantis, que ressalta que a criança precisa de três assentos diferentes até os sete anos e meio. De um ano para cá, só cadeirinhas certificadas pelo Inmetro podem ser vendidas nas lojas. Até a semana passada, havia 88 modelos, de 14 empresas, aprovados.
Fonte:
http://www.conjur.com.br/2010-abr-21/falta-cadeirinha-crianca-carro-falta-gravissima
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